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Santa Casa de Poços participa de Programa de Controle de Câncer de Mama

Representantes da Santa Casa de Poços de Caldas participaram de uma reunião na Secretaria de Estado de Saúde (SES) sobre o novo Programa Estadual de Controle do Câncer de Mamaem Minas Gerais. Oencontro ocorreuem Belo Horizontena quarta-feira (06-06). Os trinta e dois centros mineiros de assistência ou referência de alta complexidade em oncologia ficaram cientes das especificidades da nova política de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.

 

O secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge Marques, disse que, se todas as unidades de tratamento se empenharem no programa, as mineiras terão elevado percentual de cura. “Atualmente, realizamos 400 mil exames por ano. Queremos ampliar esse número para 900 mil.”

 

O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (ALMG), deputado Carlos Mosconi (PSDB), que está acompanhando o programa desde o lançamento, está confiante que os números de casos em Minas poderão ser reduzidos. “Com o programa, vamos reduzir a lacuna entre o diagnóstico e o início do tratamento de 100 para 30 dias. Além disso, vamos facilitar o acesso à mamografia para as mulheres entre 45 e 69 anos”, disse Mosconi.

 

A superintendente da Santa Casa de Poços, Renata de Cássia Santos, informou que o hospital é referência em tratamento da doença na região. “Atendemos pacientes de diversos municípios do sul de Minas. O câncer de mama identificado em estágios iniciais apresenta elevado percentual de cura.” Além da superintendente, também participaram da reunião o supervisor da UNACON, dr. Romeu José Nacarato, e a coordenadora de enfermagem da UNACON, Josiane Mosconi.

 

Medidas. O programa foi lançadoem abril. Uma das medidas é facilitar o acesso à mamografia para as mulheres de45 a 69 anos. Até então, a faixa etária prioritária para o rastreamento da doença era de50 a 69 anos. Outra novidade do programa é que a requisição para realizar a mamografia poderá ser solicitada diretamente nos estabelecimentos de saúde públicos sem a necessidade de passar previamente por uma consulta médica.

 

Entre as inovações, está o serviço de emissão de laudos de mamografia à distância que será instalado nos aparelhos dos 25 Centros Viva Vida de Referência Secundária (SVVRS) e em outros 260 locais credenciados, além de Unidades Básicas de Saúde. Também será ampliada a oferta de exames como ultrassonografia mamária e punções. Os hospitais de referência também vão ampliar o acesso aos tratamentos terapêuticos.

 

Em Minas, as taxas brutas de mortalidade por causa da doença passaram de 4,8 óbitos (em 1979) para 10,6 (em 2009), por 100 mil mulheres. A variação percentual mostrou um crescimento de 120%. O investimento do governo de Minas será de R$ 12 milhões por ano até 2014.

 

 

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