Síndrome respiratória aguda preocupa autoridades médicas
Casos suspeitos ou prováveis já foram registrados em 12 países
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), mundialmente conhecida como SARS (Severe Acute Respiratory Syndrome), preocupa as autoridades médicas internacionais pela rápida evolução e pelo alto índice de letalidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 1.283 caos suspeitos ou prováveis em 12 países. A maioria dos casos envolve pacientes que viajaram para a China, Hong Kong ouTaiwan, ou que tiveram contato com viajantes dessas áreas.
Pedro Oliveira, diretor médico da ePharma, disse que a doença tem curto período de incubação com rápida manifestação clínica. “É uma doença grave, potencialmente letal e ligada ao fluxo migratório.” A SARS é causada por um coronavírus e foi primeiramente descrita na Ásia, em fevereiro de 2003. Poucos meses depois sua ocorrência já era descrita em cerca de 29 países na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, até sua contenção global em meados de 2003. A OMS relatou ainda que 8.098 pessoas adoeceram durante o surto de 2003, das quais 774 pacientes morreram.
O médico alerta que um dos primeiros órgãos afetados pelo vírus é o pulmão. Segundo ele, a doença começa com quadro de febre alta – acima de 38ºC –, que surge geralmente uma semana após a contaminação, provocando calafrios, dor muscular, cefaleia e mal-estar geral. De dois a sete dias após o início dos sintomas, pode aparecer tosse seca, que tende a evoluir para um quadro de pneumonia grave, com insuficiência respiratória. Oliveira explica ainda que alguns pacientes desenvolveram quadro diarréico. O paciente pode ainda apresentar coriza e dor de garganta.
Europa
Segundo a OMS, a Itália é o quarto país da Europa a registrar casos de infecção por uma forma de contravírus identificada em 2012 no Oriente Médio. A instituição informou que o vírus é conhecido pela sigla MERS-CoV e provoca pneumonia atípica e complicações renais, que podem levar à morte. Desde setembro de 2012, quando o vírus foi identificado na Arábia Saudita, foram registrados 53 casos de infecção em vários países, que resultaram em 31 mortes segundo balanço divulgado neste mês pela OMS.
Referência
Dr. Pedro Oliveira é diretor médico da ePharma. Fundada em 1999 por profissionais e companhias da área de saúde, a companhia foi concebida a partir do conceito PBM (Pharmacy Benefit Management) e focada na moderna gestão da assistência farmacêutica, integrando benefícios e ações ligadas à saúde. A empresa dispõe de uma equipe multidisciplinar das áreas de gestão, tecnologia e saúde.
Principais sintomas:
– Febre alta (acima de 38ºC)
– calafrios, dor muscular, dor de cabeça e mal-estar geral.
– tosse seca
– pneumonia com insuficiência respiratória.