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Sistemas de recuperação de insumos geram redução de custos e tornam as indústrias mais sustentáveis

Com a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos e a proximidade da Rio +20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que será realizada de13 a22 de junho no Rio de Janeiro, uma série de discussões sobre a preservação ambiental voltaram a tona Estamos assistindo ao nascimento de uma nova consciência, na qual cada vez mais pessoas e empresas buscam alternativas capazes de melhorar a qualidade de vida, seja através da coleta seletiva ou da reciclagem de materiais, reduzindo o volume de lixo produzido ou adotando novas rotinas em prol da sustentabilidade.

 

Analisando os pontos propostos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, um dos objetivos é que as empresas invistam na adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar os impactos à natureza. As indústrias, mais especificamente aquelas que trabalham com o banho de cromo ou níquel, como, por exemplo, que operam linhas de produção de peças automotivas ou metais sanitários, estão entre os grupos que precisarão se adaptar às novas normas, pois, atualmente, os componentes são inutilizados após pouco tempo de uso, devido ao excesso de impurezas.

 

Para atender a essa demanda, já existem no país sistemas capazes de tratar os insumos que fazem parte dos mais variados processos. A intenção por trás dessas inovações é que o material contaminado não seja jogado diretamente em solos ou esgotos. Para isso, foram desenvolvidas tecnologias que realizam a troca de íons, pela qual é possível tratar e reaproveitar os metais não ferrosos. Além de contribuir com o meio ambiente, evitando a poluição proporcionada pelo despejo inadequado de componentes químicos, as novidades geram uma redução importante do desperdício e, assim, otimizam os custos. Em outras palavras, podemos dizer que ser mais verde não é apenas uma opção ideológica, mas fundamental para obter vantagens competitivas.

 

Com o avanço de pesquisas e desenvolvimento de soluções diferenciadas, temos as ferramentas certas para reduzir a interferência de uma gestão industrial que visava apenas o lucro. O momento pede que as empresas estejam engajadas e adotem estratégias focadas na preservação e um dos passos para que isso seja possível é o investimento em sistemas limpos. Contribuir com o planeta e ainda gerar lucros e benefícios de médio e longo prazo é a missão de qualquer organização.

 

Dominic de Souza é diretor comercial do Grupo Citra, empresa consolidada no mercado de importação, exportação e comercialização de soluções que otimizam os negócios de seus clientes. Em 2012, o Grupo Citra completa 25 anos. O Grupo atua nos setores de tratamento de superfície, mineração, metalurgia do pó, siderurgia, portos, indústria do petróleo, ferroviário e agricultura.

 

 

 

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